segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Incerteza Confortante

E agora,parece que nada mais faz sentido

Quando escuto o silencio da tua voz me desespero

E já não sei pra onde fugir

Quero correr,ir para onde eu não saiba voltar

Quero me distanciar daqueles que me conhecem

Preciso esquecer quem eu sou

Talvez um dia possa entender o sentido de tudo e de nada

E quem sabe esse dia eu consiga explicar meus pensamentos

São confusos eu sei,mas não há maneira de evitá-los

Toda vez que o vento sopra eu gosto de lembrar daquilo que um dia foi

Ou que ao menos na minha ilusão tenha acontecido

E quando retorno a realidade,vejo a mediocridade do meu lado

Não,eu não posso mais viver aqui,quero fechar meus olhos

E poder descobrir que,na minha utopia de "outro lugar"

Eu possa ser eu mesma,com minhas qualidades e defeitos

Com aqueles que de alguma maneira eu amo

Longe dos que tornaram meus dias obscuros

E perto daquilo que eu chamo de incerteza confortante.

2 comentários:

Rogerio Olanda disse...

:O!!
Parabéns, muito bom o texto ^^
gotei mtu
vo indica pra td mundo kkkk

Letícia Bolzon Silva disse...

Esse poema falou por mim... Adorei!